segunda-feira, 18 de agosto de 2008

para iluminar a cidade
Um manifesto


O índio oculta na oca os óculos do obvio
Voar sem limites os muros da cidade gritam
para nós todos os dias
caos vida cotidiano utopia
nós seguimos a tradição das ladainhas
seguimos a mesma profissão de fé do Buda alado
derrubando os muros da nossa própria estupidez
preconceito e ignorância
arrancando as mascaras como Glauber Rocha
uma utopia de luz azul carregando o cálice de ouro
os desejos jardim de luas deliciosamente brancas
luz a utopia grita é preciso viver é preciso utopia
para se viver para não calar não se perder
poesias do acaso tao xangô colorir a vida
abandonar a caverna e carregar o caos dentro de si
para dar a luz a estrela bailarina
é claro que devo soar como plágio daquilo que leio
o mundo as gentes afinal estamos nascendo agora
para iluminar a cidade
Que a luz azul nos ilumine a todos e nos faça
dançar na tarde bonita de verão e também
na tarde cinzenta de inverno
Um mar de vida e sonho e carnaval
invadem esta avenida congestionada de dor
Ser a utopia acontecendo
E não só ver
Viver é que é mágico
Se perder é mais simples
Ser um monge zen na tribo da loucura
Fogo
Terra
Ar
Água
Infinito
Que a coroa de todos os deuses ilumine o nosso sonho
Que sejamos livres
Utópicos
Libertos
Iguais
Iguais
iguais

elefante branco

Nenhum comentário: