para max martins in memoria
não é o poema
o tédio desta tarde
o som das esferas
casa antiga
coberta de heras
um magro poeta
além das águas
max magro poeta
atravessando a praça
a luz das esfera
um canto antigo
de um mago poeta
magro que vive
dentro das feras
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
o som emerge do silêncio, da ausência do sentido das coisas concretas
propagação em meio ao caos da cidade que cria seres estranhos
vampiros de ilusões e desejos
da escuridão das estruturas surgem os piores ruídos
os barulhos mas nefastos da realidade
os jardins já não estão mas floridos
são artificiais, pois, foram criados pelos homens
os mesmos homens que destruíram a natureza
a lapidação é apenas um ordenação
é a construção de um sentido a partir de conceitos e gostos forjados
gosto da música vinda das águas
ela é livre, espontânea, sutil e contínua
fernando d'pádua
propagação em meio ao caos da cidade que cria seres estranhos
vampiros de ilusões e desejos
da escuridão das estruturas surgem os piores ruídos
os barulhos mas nefastos da realidade
os jardins já não estão mas floridos
são artificiais, pois, foram criados pelos homens
os mesmos homens que destruíram a natureza
a lapidação é apenas um ordenação
é a construção de um sentido a partir de conceitos e gostos forjados
gosto da música vinda das águas
ela é livre, espontânea, sutil e contínua
fernando d'pádua
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