Avisei em tempo
Avisei em tempo
Chicago Nova Iorque Los Angeles foram derrubados
Fui até à Cidade do Cisne com o fantasma de Maldoror ainda por aqui
O Sul é muito civilizado
Comi rabos de rinocerontes
É a última noite com os crocodilos
Albion abre seu punho na folhagem da palmeira
Assisto jóias cintilantes crescer no lombo de cavalos - Guerra
Exultação cavalga
Um cachorrinho do tamanho do sol no meu crânio
Avisei em tempo
quando entre cadáveres e nuvens eu posso fazer amor aqui como
em qualquer lugar
Philip Lamantia
sábado, 6 de dezembro de 2008
Silenciem a Prostituta de Babilônia
SILENCIEM
a prostituta da Babilônia
Lama de alta voltagem entrou na sua boca
quando ela se inclinou reverentemente diante de Mamon
Nas encostas da Sierra Madre de Chihauhaudançam
à luz de fogueiras
fazem cruzes diante de espelhos
sangrias empalideceram os homens que eles pr6prios nos dizem
CAlRAM DO CÉU!
danças -fogueiras -comem o fruto amargo da terra
que se parece com o maná -Ó homem! Ó homem!-
a secreção dos piolhos das plantas
ou mercados negros em uma pérola de som inaudível
Por causa dos lamentos da auto-compaixão
dos histéricos vendedores de idéias
dos destruidores zelosos de palavras
TÔDAS ESSAS COISAS
devem ser SILENCIADAS uma vez que estão dentro de nós
e multiplicam as prostitutas doces como sacarina
como esta AQUI
Dançando
ao ritmo de drogas traiçoeiras que envenenam a saúde
que fazem minha cabeça suar excremento!
que cospem saliva nos meus ossosl
que acenam com infinitas possibilidades de
êxtases eróticos simuladosl
NÃOI
NÃOI
NÃOI
não é para este pânico de ídolos que persuadem nossa época com falsos relógios
de anjos
que haveremos de viver - mas para a pomba descida do céu!
Escrito por Philip Lamantia
SILENCIEM
a prostituta da Babilônia
Lama de alta voltagem entrou na sua boca
quando ela se inclinou reverentemente diante de Mamon
Nas encostas da Sierra Madre de Chihauhaudançam
à luz de fogueiras
fazem cruzes diante de espelhos
sangrias empalideceram os homens que eles pr6prios nos dizem
CAlRAM DO CÉU!
danças -fogueiras -comem o fruto amargo da terra
que se parece com o maná -Ó homem! Ó homem!-
a secreção dos piolhos das plantas
ou mercados negros em uma pérola de som inaudível
Por causa dos lamentos da auto-compaixão
dos histéricos vendedores de idéias
dos destruidores zelosos de palavras
TÔDAS ESSAS COISAS
devem ser SILENCIADAS uma vez que estão dentro de nós
e multiplicam as prostitutas doces como sacarina
como esta AQUI
Dançando
ao ritmo de drogas traiçoeiras que envenenam a saúde
que fazem minha cabeça suar excremento!
que cospem saliva nos meus ossosl
que acenam com infinitas possibilidades de
êxtases eróticos simuladosl
NÃOI
NÃOI
NÃOI
não é para este pânico de ídolos que persuadem nossa época com falsos relógios
de anjos
que haveremos de viver - mas para a pomba descida do céu!
Escrito por Philip Lamantia
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